Ora, depois de uma ausência prolongada por motivos de força maior... a pedido de várias famílias regresso à tecla para continuar a crónica desta odisseia! Já passou tanto tempo que é complicado lembrar alguns pormenores com maior precisão.
No primeiro fim-de-semana deste mês houve necessidade de regressar a Cracóvia. Já que quatro dos nossos compinxas não conheciam o local, sentimo-nos na obrigação de repetir o passeio... Espero que o sacrifício venha a ser recompensado num destes dias!
Para começar com o pé direito mal entrámos no comboio o Luís e o Cândido arrotaram 100 coroas cada um por estarem a fumar na plataforma da estação. Outra curiosidade era o facto do comboio que apanhámos tinha como destino final Moscovo. Por isso havia que trocar de comboio em Katowice para Cracóvia. O problema era que as carruagens sem camas só iam até à fronteira e depois tinha-se que mudar de carruagem. E como os nossos bilhetes não eram válidos nas camas não nos queriam deixar continuar. Andámos uns minutos na estação a tentar descobrir as horas dos próximos comboios mas sem sucesso. Isto numa estação no meio do nada cheia de neve às 4h da manhã... O verdadeiro texas! Insistimos com um dos picas russos (ninguém falava inglês) e mediante o pagamento da módica quantia de 12€ por bico deixou-nos seguir nas camas até Katowice para, aí sim, trocar de comboio para Cracóvia. Não foi bem fácil...
Depois de chegar-mos cumprimos as formalidades no hostel e mandámo-nos pá praça em direcção a Auschwitz. Uma viagem de quase duas horas num autocarro tipo STCP custou um bocado, sobretudo depois de uma noite em branco.
Como já lá tinha ido ia relembrando as coisas... Não me impressionou como na primeira vez mas de qualquer forma é sempre agressivo. Passámos umas horas muito calmos tirando o facto de nos pormos a atirar neve uns aos outros no meio do campo de concentração, o que talvez não tenha sido muito adequado.
Ao fim do dia deu para descansar um bocado e à noite houve uma festa no hostel para comemorar o último dia antes do advento. Como os polacos são muito religiosos levam à risca essas coisas. Por isso, até ao Natal esse era o dia em que se podia fazer cáca da grossa. E foi mais ao menos o que se passou. Sem me querer repetir, foi o texas total.
Entretanto, e depois de uma longa noite, houve necessidade de repor forças. Deram-se umas voltas pela cidade (afinal foi para isso que lá fomos :D). Igreja aqui, jardim ali, macdonald's acolá! Um bom resumo do dia. A noite foi um remake da anterior mas com qualidade inferior. Aliás, como normalmente se passa com os remakes...
"Esperei 10 minutos para me recompor e voltei à carga". Mais um resumo, mas desta vez para a noite.
No outro dia ainda acordámos antes de anoitecer para ir ao castelo e ber a bista. Comprei umas botifarras porreiras que já andava para comprar há uns tempos. Parámos num cafezito onde o Cândido tentou pagar em dólares mas sem sucesso. E ao bazar fomos brindados com fogo de artifício mesmo junto à estação de comboios. Despedida em grande!
A viagem de regresso foi feita de seguida mas chegámos mais mortos que vivos. E eu ia ter aula duas horas depois. Claro que foi para o tecto. O mesmo não se passou com o João que mal chegou a Strahov foi tomar banho e pos-se ao fresco para o CTU. Ah grande homem!
IMAGENS - de cima para baixo:
- O trabalho liberta
- Morreram que nem tordos... :(
- Cara de macaco do Diogo
- Pequeno-almoço ao chegar ao hostel depois de uma noite cansativa
- Catedral no castelo
- Bela foto
- O Luís a sacar as catotas ao murcão
- Javalis em grande
- Fogo de despedida
- Regresso no comboio
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