11 abril 2008

Viagem até Dresden

E depois de mais uma semana e de no fim-de-semana passado a tentativa de passeio ter saído frustrada, pusemo-nos a caminho no sábado, dia 5, bem cedinho com destino a Karlovy Vary. Almoçámos lá e à tarde demos um pulo até Jachymov onde fica o terreno do projecto da Rute e do Bruno. Mesmo antes de sairmos para o terreno demos de caras com a roda do carro bloqueada por estar mal estacionado. Um papelzinho no pára-brisas com um número de telefone da esquadra da polícia. Peguei no telefone e fiz uma chamadita para o Sr. Guarda. Uma conversa deveras interessante onde misturei checo, alemão e inglês. E possivelmente lá pelo meio deve-me ter saído uma ou outra palavrita em português… :) Em menos de 10 minutos puseram-se no local onde estávamos, desbloquearam a roda e cobraram 500 coroas (20€). Como éramos cinco dividimos por todos e não custou tanto. Por falar em cinco, para além dos dois vizinhos estavam incluídos na comitiva o Dias, condutor de serviço, e o Bernardo que tinha chegado na quarta-feira anterior para uma visita pós-Erasmus. Depois do Tiago era o segundo a fazê-lo. No dia seguinte fomos todos jantar fora com o Pedro. Fez anos. A mãe dele esteve cá e, por isso, juntou-se a nós. Ainda por cima financiou a refeição. :)


Mas regressando ao terreno do projecto dos srs. proto-arquitectos, quando chegámos estavam dois sujeitos de idade avançada à espera deles para lhes mostrarem as instalações. Não falavam inglês mas um deles falava alemão. Lá ia dizendo algumas coisitas que nós percebíamos e outras que se tiravam pelo sentido. Quando não percebíamos abanávamos a cabeça como quem diz que sim para não dar aquele encravanço desagradável! Eles lá viram o que queriam ver ou o que lhes tinham para mostrar e regressámos a Karlovy Vary. Tínhamos pensado em dar um mergulho nas termas mas acabámos por não o fazer e mandámo-nos para Dresden.

A viagem até Dresden fez-se quase sempre por estradas nacionais. Lá íamos passando por entre terrinhas e terriolas até chegarmos a uma via rápida que dava acesso à cidade. Fomos até ao hostel pousar a tralha e mandámo-nos para o centro da cidade. Jantámos no McDonald’s :) e demos um agradável passeio nocturno. A cidade ficou muito mal tratada depois da II Guerra Mundial pelo que a grande parte dos monumentos sofreu restauro posterior à guerra. De qualquer forma gostei bastante das praças e das ruas da cidade.

No dia seguinte fizemos o mesmo mas desta vez com luz do dia. Atravessámos o rio e visitámos a parte norte da cidade. Voltámos a ver o que tínhamos visto no dia anterior e presenciamos uma manifestação muda. Segundo uma transeunte que por ali passava, a cidade necessitava de mais uma ligação entre as duas margens e existiam duas hipóteses: mais uma ponte ou um túnel. Ora, parece que a chanceler Angela Merkl optou pela primeira hipótese já que o túnel iria cruzar o terreno da sua casa naquela cidade! Se isto é assim ou não, não sei. O que é certo é que havia pessoal a manifestar-se… Ao fim da tarde pusemo-nos a caminho de Praga. E assim ficou mais uma cidade visitada…



3 comentários:

pedrosaleiro disse...

oh pa..isto pa kem chega e le estes 3 posts d rajada fica mesmo com a impressão que tens uma vida mt atarefada :) digamos cansativa..lol!ai a minha sede de protagonismo..tenho saudades de ser parte activa destes posts..ou das aventuras k eles descrevm..loooooool!

Anónimo disse...

menino

Este tratamento, talvez não muito usual para um SaOi…menino

Este tratamento, talvez não muito usual para um Saramago, dito pela tua Mãe, estou hoje aqui pois, este fim-de-semana foi mais um, um mau fim-de-semana.
Choveu, e está frio.
Mas vamos ao que me levou, não sendo eu um Saramago, e João, espero bem que o nunca o venhas a ser, por muito respeito pela opinião de tua Mãe, pois comunistas, seria o que falta para que esta família fique completamente na lama.
Como, tal, não vou comentar teus escritos, … e, apenas só comentar o que se passou com tua e minha família, aquando da visita da mesma a tuas terras aborígenes.!! (convinhamos que à vários estilos da aborígenes)
Realmente a Francisca, ao seu belo estilo, apenas me disse ter havido pequenas e confusas complicações no aeroporto, mas mais nada. E isto, como já te disse, pelo facto de aí ter arranjado uma desculpa para não me ter trazido as garrafas de Becherovka, que lhe havia pedido, antes da sua partida para esses lugares.
Consumado que foi o assunto nada mais se me passou pela cabeça, que não grande desgraça.
E, eis que realmente ela tinha acabado de acontecer: a Bebe tinha sido roubada, pior, o Daniel também deu falta de alguma coisa. Agora pergunto eu! Que me irá acontecer aquando da minha ida a essas terras???? Não será melhor ir bem armado? Que tal uma boa e bem monitorizada Kalachenicov?
Talvez, não sei… aqui os assaltos têm proliferado com relativa facilidade, mas pelo que vejo a coisa por essas bandas se iguala.
Enfim. Vamos ver o que se vai passar com a tua irmã Mariana e companhia, e, então depois poderemos tomar alguma decisão… espero que não muito violenta, até porque a idade já me não permite…
Assim sendo, acho que a única coisa que poderemos tirar de conclusão, ou de lição, é de que a Bebe, mais uma vez demonstrou ser do Porto, o que significa ser ingénua.
Esperemos que ela consiga resolver o assunto do roubo, que outra qualificação não poderá ter, nos contactos que sei ela vai tendo aqui nas embaixadas e similares.
Fico a aguardar as garrafas, para aqui, e isso sim, montar uma perfeita importação de tal néctar tão pouco conhecido, nesta pequena parcela da Ibérica, ainda por explorar na actualização e degustação de bebidas e seus similares…
Dou assim por terminado o meu comentário.
Realmente estou como a tua Mãe….não arranjaras tua uma viagem, para Marte, mas antes para Vénus, pois deve ser mais gira????

Abraço grande.Bjs.

Unknown disse...

ohh que vidinha!!...mas continuo a dizer:... na feup tá-se melhor!


(nem q n seja p eu acreditar!...)